http://dx.doi.org/10.4322/sc.2011.015

 

Desvendando a medição nos ensaios químicos: 1. A curva analítica ou de calibração

Bahia Filho, Oscar; Prada, Patricia Regina; Meneghesso, Carla; Lanças, Fernando M.

Palavras-chave: Estimativa da incerteza, curva de calibração ou analítica, HPLC, sistema de gestão da qualidade, ISO 17025, BPL.

Resumo: Nos ensaios químicos, o modelo matemático utilizado como base de quantificação é o responsável pela transformação de uma unidade de medida na unidade de quantificação de interesse. Por tratar de uma série de operações, a possibilidade de propagação de erros é preocupante e, nesse sentido, a confiabilidade de todas essas operações deve ser estabelecida e conhecida. O presente trabalho, o primeiro de uma série, visa discutir a contribuição da etapa de construção da curva analítica ou de calibração no processo do ensaio com base na sua estimativa da incerteza conforme preconizado pelas diretrizes das normas ISO e BPL. A aplicação desses conceitos culminou na elaboração de um procedimento operacional e foi aplicado na determinação de fluazuron em tecidos animais por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS).


Referências Bibliográficas

1. Bahia Filho O. A importância da metrologia química nos resultados das análises de resíduos. Scientia Chromatographica 2009; 1(4):49-54.
2. González FJE, Torres MEH, Frenich AC, Vidal JLM, Campana AMC. Internal quality-control and laboratory-management tool for enhancing the stability of results in pesticide multi-residue analytical methods. Trends in Analytical Chemistry 2004; 23.(5):361-369.
3. International Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC. ILAC-P14:12/2010: ILAC policy for uncertainty in calibration. ILAC, 2010.
4. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
5. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR ISO 9001:2008: Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
6. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. NIT-DICLA-035: Requisitos gerais para laboratórios segundo os princípios das boas práticas de laboratório (BPL). INMETRO, 2009. Revisão 01.
7. González AG, Herrador MA. A pratical guide to analytical method validation, including measurement uncertainty and accuracy profiles. Trends in Analytical Chemistry 2007; 26(3):227-238.
8. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. DOQ-CGCRE-008: Orientação sobre validação de métodos analíticos. INMETRO, 2011. Revisão 04.
9. Thompson M, Wood R. Harmonized guidelines for internal quality control in analytical chemistry laboratories (Technical Report). Pure and Applied Chemistry. 1995; 67(4):649-666. http://dx.doi. org/10.1351/pac199567040649
10. Meyer VR. Measurement uncertainty. Journal of Chromatography A 2007; 1158(1-2):15-24. http:// dx.doi.org/10.1016/j.chroma.2007.02.082
11. Ratola N, Santos L, Herbert P, Alves A. Uncertainty associated to the analysis of organochloride pesticides in water by solid-phase microextraction/ gás chromatography-electron capture detection – Evaluation using two different approaches. Analytica Chimica Acta 2006; 573-574:202-208. http://dx.doi. org/10.1016/j.aca.2006.03.065