http://dx.doi.org/10.4322/sc.2011.017

 

Considerações acerca do uso de hidrogênio como gás de arraste para cromatografia gasosa

Fidelis, Carlos Henrique de V.

Palavras-chave: Cromatografia gasosa, gás de arraste, hélio, hidrogênio.

Resumo A escolha do gás de arraste a ser utilizado em um cromatógrafo a gás deve considerar razões de ordem operacional, bem como de adequabilidade à aplicação pretendida, o que é função de propriedades físicoquímicas dos gases. Tanto hélio (He) quanto hidrogênio (H2) preenchem o requisito básico de um bom gás de arraste: ser um gás inerte. No entanto, os critérios de escolha vão além, sobretudo nos últimos anos, em que a baixa disponibilidade, devido à diminuição em sua produção, tem aumentado o custo do He. Esses fatores em conjunto têm motivado muitos pesquisadores a preferir hidrogênio a hélio como gás de arraste para utilização nos cromatógrafos a gás. Contudo, cada um desses gases apresenta características únicas e as implicações desta mudança devem ser entendidas e pesadas na hora da escolha. Uma série de dúvidas surge quando se considera a possibilidade da troca de nitrogênio ou hélio por hidrogênio. Os aspectos que envolvem eficiência, segurança, operacionalidade e custo são aqui discutidos.


Referências Bibliográficas

1. Matisova E, Dömötörova, M. Fast gas chromatography and its use in trace analysis. Journal of Chromatography A 2003.; 1000:199-221. http://dx.doi.org/10.1016/S0021- 9673.(03)00310-8
2. Poole CF. The essence of chromatography. Amsterdã: Elsevier; 2003. chapt. 2, p. 83-86.
3. Cramers CA, Leclercq PA. Strategies for speed optimisation in gas chromatography: an overview. Journal of Chromatography A 1999; 842; 3-1311. http://dx.doi.org/10.1016/S0021-9673(98)00894-2
4. Bartram RJ, Froehlich P. Considerations on Switching from Helium to Hydrogen. LCGC North America 2010; 28(10):890-900.
5. Grob RL, Barry, EF. Modern Practice of Gas Chromatography. 4rd ed. John Wiley & Sons; 2004. chapt. 10. http://dx.doi.org/10.1002/0471651141
6. Parker Hannifin Corporation. In-House Generation of Hydrogen for Gas Chromatography 2009, LCGC. Online. Available from: http://chromatographyonline. findanalytichem.com/lcgc/article/articleDetail. jsp?id=581405
7. Grob K. Working Safely with Hydrogen as a Carrier Gas. Available from: http://www.restek.com/ Technical-Resources/Technical-Library/Editorial/ editorial_A016.
8. Hinshaw JV. Frequently Asked Questions about Hydrogen Carrier Gas. LCGC North America 2008. Available from: http://chromatographyonline. findanalytichem.com/lcgc/article/articleDetail. jsp?id=564647.
9. Maštovská K, Lehotay SJ. Practical approaches to fast gas chromatography–mass spectrometry. Journal of Chromatography A 2003; 1000:153-180. http://dx.doi. org/10.1016/S0021-9673(03)00448-5
10. Heseltine J. Hydrogen as a Carrier Gas for GC and GC-MS. LCGC North America 2010; 28:1. Available from: http://chromatographyonline.findanalytichem. com/lcgc/article/articleDetail.jsp?id=653133.
11. Pedroso MP, Godoy LAF, Fidelis CHV, Ferreira EC, Poppi, RJ, Augusto F. Cromatografia gasosa bidimensional abrangente (GC×GC). Quimica Nova 2009; 32:422-430. http://dx.doi.org/10.1590/ S0100-40422009000200029
12. Blumberg LM. Theory of fast capillary gas chromatography – Part 3: Column performance vs. gas flow rate. HRC-J. Journal of High Resolution Chromatography 1999; 22(7):403-413. http://dx.doi. org/10.1002/(SICI)1521-4168(19990701)22:7.