http://dx.doi.org/10.5935/sc.2019.002

O papel da cromatografia no controle de qualidade, conformidade e na rastreabilidade das aguardentes

Serafim F.A.T. 

Palavras-chave: Cachaça, Caracterização Química, Cromatografia

Resumo: Uma abordagem a respeito da importância do uso da cromatografia na obtenção do perfil químico de amostras de aguardente de cana de açúcar foi elaborada. A caracterização química da bebida viabiliza a discussão no sentido de se estabelecer condições de produção que permitam a especificação de parâmetros de qualidade que possam garantir a segurança alimentar e a genuinidade da bebida para o consumidor.


Referências Bibliográficas

[1] SKOOG, HOLLER, NIEMAN: Introdução às Separações Cromatográficas. SKOOG, D. A. (Ed), Princípios de Análise Instrumental, Bookman, (2002), 598-619.
[2] SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Introdução às Separações Analíticas, THOMSON (Ed.), Fundamentos de Química Analítica, CENGAGE Learning (2006) 862-898.
[3] COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L., Introdução aos Métodos Cromatográficos, Campinas: UNICAMP, 1987.
[4] LANÇAS, F. M. Cromatografia em Fase Gasosa, São Carlos: Acta, 1993.
[5] LANÇAS, F. M. Cromatografia líquida moderna: HPLC/CLAE. Campinas: Átomo, 2016.
[6] COLLINS, C. H. Michael Tswett e o “nascimento” da Cromatografia. Scientia Chromatographica, v.1, n.1, p.7-20, 2009.
[7] MCNAIR HM,; Miller, J. M. Basic gas chromatography. Malden: Mass: Wiley-InterScience, 2009.
[8] SNYDER, L. R,; Kirkland, J. J.; Dolan, J. W. Introduction to modern liquid chromatography. New York: Wiley; 2009.
[9] HAGE, D. S. Chromatography. Principles and Applications of Clinical Mass Spectrometry p. 1-32. 2018 Editors Nader Rifai, Carl T. Wittwer, Andrea Rita Horvath. Elsevier Inc.
[10] DA SILVA, J. M. Cachaça – O mais brasileiro dos prazeres, 2a.; Anhembi-Morumbi: São Paulo, 2006.
[11] SANTIAGO, R. C. M. O Mito da Cachaça Havana – Anísio Santiago, Cuatiara, 2007.
[12] CÂMARA, M. Cachaças – Bebendo e aprendendo – Guia prático de degustação. Mauad, 2006.
[13] VERARDO, E. Cachaça – Um produto do agronegócio. São Paulo: Ferrari e Artes Gráficas, 2006.
[14] TRINDADE, A. G. Cachaça – Um Amor Brasileiro. Melhoramentos, 2006.
[15] BRASIL. Instrução Normativa no 13, de 29 de junho de 2005, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento; Diário Oficial da União, seção 1, p. 3-4, de 30/06/2005.; 2005; pp 3–4.
[16] http://www.ibrac.net/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=47. Acessado em 01 de novembro de 2019.
[17] MUTTON, M. J. R.; MUTTON, M. A. Aguardente. VENTURINI, W. G. F. (Ed.). Tecnologia de bebidas, Edgard Blücher (2005), 485-524.
[18] LIMA, U. A.; Aguardente: fabricação em pequenas destilarias. Piracicaba: FEALQ, 1999.
[19] MAIA, A. B. R. A.; Curso de Destilação da Cachaça, Vassouras, 2000.
[20] MUTTON, M. J. R.; MUTTON, M. A. Aguardente de cana. VENTURINI, F. W.G. (Ed.). Bebidas alcoólicas: ciência e tecnologia, Edgard Blucher (2010), 237-266.
[21] GALINARO, C. A.; FRANCO, D. W. Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) em cachaça, rum, uísque e álcool combustível. Química Nova, v.32, n. 6, p. 1447-1451, 2009.
[22] GALINARO, C. A.; CARDOSO, D. R.; FRANCO, D. W. Profiles of polycyclic aromatic hydrocarbons in brazilian sugar cane spirit: discrimination between cachaças produced from nonburned and burned sugar cane crops. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 55, p. 3141-3147, 2007.
[23] SERAFIM, F. A. T.,; FRANCO, D. W.. Chemical traceability of industrial and natural yeasts used in the production of Brazilian sugarcane spirits. Journal of Food Composition and Analysis, 36, 98–105, 2015.
[24] ALCARDE, A. R. et al. Composição química de aguardentes de cana-de-açúcar fermentadas por diferentes cepas de levedura Saccharomyces cerevisiae. Química Nova, v. 35, p. 1612-1618, 2012 .
[25] SOARES, T.L. et al. Acompanhamento do processo de fermentação para produção de cachaça através de métodos microbiológicos e físico-químicos com diferentes isolados de Saccharomyces cerevisiae. Ciência e Tecnologia de. Alimentos, v. 31, p. 184-187, 2011.
[26] NASCIMENTO, R. F., et al. Influência do material do alambique na composição química das aguardentes de cana-de-açúcar. Química Nova, v. 21(6), p. 735-739, 1998.
[27] CARDOSO, D. R.; et. al. HPLC–DAD analysis of ketones as their 2,4-dinitrophenylhydrazones in Brazilian sugar-canespirits and rum. Journal of Food Composition and Analysis, v 16, p. 563-573, 2003.
[28] NASCIMENTO, E. S. P.; Cardoso, D. R.; Franco, D. W. Comparação de técnicas de determinação de ésteres em cachaça. Química Nova, v. 32, n. 9,p. 2323-2327, 2009.
[29] RECHE, R. V.; Franco, D. W. Distinção entre cachaças destiladas em alambiques e em colunas usando quimiometria. Química Nova, v. 32, n.2, p. 332-336, 2009.
[30] SERAFIM, F. A. T. et al. Ácidos orgânicos em aguardentes produzidas em alambique e em coluna. Química Nova, v. 34, n. 1, p. 28-32, 2011.
[31] CARDEAL, Z. L. et. al. Comprehensive two-dimensional gas chromatography for fingerprint pattern. recognition in cachaça production. Talanta, v. 74, p. 793–799, 2008.
[32] SERAFIM, F. A. T. et al. Comparação do perfil químico entre cachaças de um mesmo vinho destiladas em alambiques e em colunas. Química Nova, v. 35, p. 1412–1416, 2012.
[33] HAGAN, E. C. et al. Toxic properties of compounds related to safrole. Toxicology and Applied Pharmacology, v. 7, p. 18-24, 1965.
[34] LOTLIKAR, P. D.; MICHAEL, B.; WASSERMAN, M. B. Effects of Safrole and Isosafrole Pretreatment on N- and Ring-Hydroxylation of 2-Acetamidofluorene by the Rat and Hamster. Biochemical Journal, v. 129, p. 937-943, 1972.
[35] DA SILVA, A. A. et. al. Coumarins and phenolic fingerprints of oak and Brazilian woods extracted by sugarcane spirit. Journal of Separation Science, v. 32, p. 3681-3691, 2009.
[36] ZACARONI, L. M. et. al. Determination of Phenolic Compounds and Coumarins in Sugar Cane Spirit Aged in Different Species of Wood, Analytical Letters, v. 44, n. 12, p. 2061-2073, 2011.
[37] DIAS, S.; MAIA, A.; NELSON, D. Efeito de diferentes madeiras sobre a composição da aguardente de cana envelhecida. Ciências e Tecnologia de Alimentos, v. 18, n. 3, p. 331-334, 1998.
[38] DA SILVA, A. A. et. al. Coumarins and phenolic fingerprints of oak and Brazilian woods extracted by sugarcane spirit. Journal of Separation Science, v. 32, p. 3681-3691, 2009.
[39] DUNN, W. B.; ELLIS, D. I. Metabolomics: current analytical platforms and methodologies. Trends in Analytical Chemistry, Amsterdam, v. 24, p. 285-294, 2005.