v3n4doi10.4322/sc.2011.020
http://dx.doi.org/10.4322/sc.2011.020
A importância do volume do misturador de solventes em HPLC gradiente
Santos Neto, Álvaro José
Palavras-chave: HPLC, UHPLC, colunas microbore, misturador de solvents, volume de atraso do gradiente, instrumentação.
Resumo: Com os desenvolvimentos recentes em HPLC e a complexidade dos atuais desafios enfrentados pela técnica, tem sido mais comum o uso de análises no modo de eluição em gradiente de fase móvel. O uso desses gradientes permite, por exemplo, análises mais rápidas e capazes de separar compostos com faixas mais amplas de hidrofobicidade do que nas metodologias com eluição isocrática. Por outro lado, a utilização de gradiente é mais exigente com a configuração da instrumentação analítica. Essas configurações podem ser particularmente críticas em casos de análise com corridas curtas em UHPLC ou com o uso de colunas microbore em LC-ESI-MS. Dependendo do tipo de detector e fase móvel utilizada, volumes muito pequenos de mistura podem provocar excessivo ruído e instabilidades na linha de base do cromatograma. Pelo contrário, um volume muito grande do misturador pode acarretar atrasos no efetivo início do gradiente e demora no recondicionamento da coluna ao fim da corrida cromatográfica. Nesse artigo será feita uma revisão de algumas particularidades do uso de gradiente, bem como dos respectivos cuidados e ajustes para se minimizar as possibilidades de falha nesse tipo de análise.
Referências Bibliográficas